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Com o tempo a vida aconselhou-me a dizer adeus às pessoas que mais amo, sem as retirar do meu coração. Ensinou-me igualmente a fazer de conta que tudo está bem quando isso não é bem realidade, para que eu possa pensar que tudo vai melhorar, calar-me para escutar e assimilar os meus erros. Lutar contra as iniquidades, e sorrir, quando o único desejo é gritar todas as minhas mágoas para o mundo ficar a conhecer.
Amar os que me ferem ou desejam fazer de mim uma caixa de decepções e desamores. Desculpar incondicionalmente porque eu própria já necessitei desse perdão. Amar inteiramente porque também necessito desse amor.
A vida é um livro de aprendizagem. Demonstrou-me e insiste em ensinar a usufruir o presente como uma dádiva que da vida adquiri, e usa-lo sempre como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, dando-lhe feição da maneira que eu própria eleger.
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