21:27:00
"Ana é movimento, mesmo quando está quieta."
Sou feita de recomeços silenciosos, desses que ninguém vê, mas que mudam tudo por dentro.
Vivo com o coração aberto, mas aprendo, dia após dia, a ser mais cuidadosa com quem deixo entrar, porque sentir, para mim, nunca foi pouca coisa.
Tenho um olhar que percebe o que não se diz, e um jeito de cuidar que não se aprende. Sou intensidade disfarçada de calma.
Na minha rotina, há disciplina, mesmo quando falta motivação (e ultimamente falta muita), mas não desisto adapto-me, insisto com paciência e coragem.
Meu corpo está em mudança, mas minha alma também.
Quero saúde, quero leveza, quero olhar no espelho e poder dizer: “eu voltei.” E estou a voltar, aos poucos mesmo que às vezes duvide, orque a verdade é que nunca fui embora apenas precisei me reencontrar.
No amor, sou bicho raro. Não preciso de promessas em voz alta, mas valorizo os gestos pequenos, sou romântica, mas não clichê.
Prefiro um jantar acolhedor a um espetáculo. Um toque leve, um silêncio que diz “estou aqui”.
Estou a reconstruir algo com quem amo, com cuidado e esperança, porque acredito que quando há ternura e verdade, ainda pode haver um novo começo.
E mesmo quando tudo parece demais, respiro fundo e lembro-me do porquê que começou. E sigo firme, doce e inteira (mesmo nas partes partidas).
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